Saiba mais sobre parto humanizado e congelamento de células-tronco

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Quando se fala em parto humanizado, geralmente surgem os conceitos de parto normal, parto na água, parto de cócoras, parto em casa, presença do pai no momento do nascimento ou amamentação logo ao nascer, entre outros. Ao que tudo indica, ainda não há consenso para um significado restrito, fechado, para a expressão.

No entanto, há unanimidade sobre se privilegiar as necessidades e sentimentos da mulher no processo de um parto – o mais natural possível – em contraposição às intervenções cirúrgicas, muitas vezes desnecessárias.

Parto humanizado não é uma nova técnica de parto, mas sim o respeito ao processo do parto, à saúde física e emocional da mulher e do bebê. Faz parte das condições para que se tenha um parto humanizado que mãe e filho estejam em condições saudáveis e favoráveis.

No parto humanizado, a mulher é proativa e o processo de nascimento deve ocorrer naturalmente, mas o médico deve estar presente no momento e intervir se houver algum problema.

Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher e prestar atendimento focado em suas necessidades. E, para a melhor escolha, a informação é fundamental. A parturiente deve conhecer as diversas possibilidades de parto, de acordo com seu acompanhamento pré-natal e o desenvolvimento do bebê.

No parto humanizado, há uma avaliação física da saúde da mulher, com a realização de todos os exames recomendados pela Organização Mundial de Saúde, mas há também o preparo emocional para a hora do parto e para o ato de tornar-se mãe. Além disso, o início do trabalho de parto costuma ser espontâneo, ainda que a gestação ultrapasse as 40 semanas previstas.

Outra diferença fundamental entre o parto humanizado e o convencional é que no primeiro não há tempo de duração previamente definido: cada caso é um caso, e o tempo varia de acordo com as condições e necessidades da mulher e do bebê.

Da mesma forma, não há posição pré-definida: a mulher pode escolher como deseja ficar, como se sente mais confortável, e pode alternar posições quando desejar.

O conceito de humanizar já traz em si a ideia de aumentar a dose de “humanidade” no processo de nascimento da criança. Esse sentimento entre mãe, pai e filho se estende por toda a vida no processo de criar e educar.

Nesse sentido, há diversas iniciativas na busca pelo bem-estar e proteção da criança. A utilização de células-tronco retiradas do cordão umbilical para o tratamento de doenças é uma delas.

As células-tronco são células primitivas com capacidade de se autorrenovar e de dar origem a outras células especializadas, formando ou reconstituindo tecidos de nosso organismo. Dotadas de plasticidade, são capazes de adaptar-se ao ambiente em que estão inseridas.

Além disso, são responsáveis por criar condições para a expansão de outras células-tronco presentes nesses tecidos e pela liberação de fatores que contribuem na regeneração de diversos tecidos lesionados por doenças degenerativas e/ou imunológicas, ou traumas agudos e crônicos.

O parto humanizado não inviabiliza a coleta do sangue do cordão umbilical, pois pode ser realizada em qualquer tipo de parto e, nesse momento, um profissional capacitado e certificado faz a coleta. Além disso, não há risco para as mamães e bebês e é feita de forma totalmente segura e indolor.

Mulheres que se preocupam em ter um parto humanizado buscam causar o menor impacto possível ao bebê, durante o nascimento. Esse olhar criterioso pode ser estendido à questão de assegurar tratamentos e cuidados para ele, durante sua vida, em caso de necessidade.

Pesquise sobre o tema e procure clínicas especializadas que podem levar mais luz ao tema.

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