A preocupação com a saúde, segurança, conforto e o bem-estar do bebê começa com a descoberta da gravidez. É a partir desse momento que os futuros pais já se mobilizam para tornar viável a infraestrutura física para acolher a criança, como a compra do enxoval e a decoração do quarto, além de decidirem questões como o nome do filho. Mas uma das escolhas mais importantes está no tipo de parto que trará o bebê ao mundo.

Muitas mães ficam indecisas ao terem que optar entre o parto normal ou a cesariana, com todos os prós e contras que envolvem cada tipo. E para os pais que decidem pelo congelamento das células-tronco do sangue de cordão umbilical a dúvida quanto ao tipo de parto muitas vezes se soma à questão do processo de criopreservação do material biológico de seus filhos. Os questionamentos surgem, muitas vezes, por não saberem como se dá o processo de coleta e se é possível realizá-lo nos dois tipos de parto.

Mas o fato é que o processo é viável independentemente da escolha do parto – se cesárea ou normal. Em ambos é possível retirar o sangue do cordão umbilical da criança, realizado logo após o seu nascimento por meio da punção da veia umbilical, seja antes ou após a expulsão da placenta do útero.

Não existe a necessidade de marcar o parto, que pode ser agendado ou de emergência. A coleta poderá ser realizada em qualquer situação, desde que a empresa seja comunicada imediatamente. Isso porque, quando o casal contrata o serviço de congelamento de células-tronco do sangue cordão umbilical, uma enfermeira especializada acompanha a mãe durante toda a gestação, que fica de sobreaviso, aguardando a comunicação sobre o momento do parto.

Por esse motivo, é importante que o médico que acompanha a gestante tenha conhecimento prévio de que o procedimento será realizado, e, que algum familiar fique responsável por comunicar à empresa sobre a realização parto.

Assim que o bebê nasce, a enfermeira, qualificada e treinada para a realização do procedimento, faz a coleta. Em média, são retirados cerca de 100 ml de sangue do cordão umbilical.  Esse material é drenado para uma bolsa especial, que é mantida em recipiente térmico em baixa temperatura para chegar em perfeito estado até seu local de armazenamento.

Em seguida, já no laboratório da empresa, são realizados os procedimentos de processamento das células-tronco, que permitirão que as mesmas sejam congeladas corretamente, garantindo a viabilidade futura delas e a disponibilidade imediata para a família, caso seja necessário.