A terapia, embora em estágio inicial, foi encorajadora para os cientistas e pode ser um caminho para minimizar o transtorno

Um tratamento para autismo com a utilização de células-tronco de sangue de cordão umbilical foi realizado por pesquisadores da Universidade Duke e seu resultado divulgado recentemente na Revista Stam Cells, publicação científica da área médica.

O estudo, que contou com a participação de 25 crianças entre 2 e 6 anos de idade, todas com diagnóstico com Transtorno do Espectro Autista, relatou melhorias comportamentais em 70% delas, depois que receberam suas próprias células-tronco que estavam criopreservadas.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Dra. Joanne Kurtzberg, embora seja necessário avançar consideravelmente, os resultados foram encorajadores. “Algumas crianças tiveram grande aumento no vocabulário e no discurso funcional e outras demonstraram comportamentos menos repetitivos que antes”.

Ainda há muitas perguntas a serem respondidas e muito trabalho a ser realizado, mas o estudo inicial representa uma janela de oportunidades que pode ser aproveitado e potencializado. O fato é que há inúmeras pesquisas em andamento em todo o mundo, tanto em fases pré-clínicas quanto em fases clínicas, tais como para lesão da medula espinhal, paralisia cerebral infantil, encefalopatia hipóxico-isquêmica, diabetes tipo 1 em criança e doenças vasculares.

Neste artigo, a seguir, há uma compilação dos principais estudos vigentes: http://celulastronco.criobanco.com.br/perspectivas-de-tratamento-com-uso-de-celulas-tronco.php

Já neste link http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/sctm.16-0474/full é possível ter acesso à pesquisa original citada nesta matéria.