A importância de manter a vacinação do bebê em dia

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Não há lugar mais seguro para o bebê estar do que na barriga da mãe. Afinal, enquanto está no útero, o feto se beneficia da memória imunológica e dos anticorpos da mãe que passam pelo sangue do cordão umbilical. Porém, ao nascer, a proteção dá lugar à vulnerabilidade, e a criança, indefesa, prescinde de uma série de cuidados para garantir um bom desenvolvimento e uma saúde perfeita.

Isso porque o sistema imunológico do recém-nascido está imaturo, e precisa entrar em contato com antígenos para construir sua própria memória imunológica. É nesse contexto que entra a vacinação, a maior das ações preventivas e uma grande conquista da ciência humana, e que precisa ser levada a sério pelos pais.

Enquanto você se prepara para o parto, te ajudamos a entender um pouco mais sobre vacinas para bebês.

Desenvolvida por experimentos complexos que produzem micro-organismos vivos, porém atenuados (incapazes de produzir doença), ou por partículas de micro-organismos, a vacina, ao ser aplicada nos seres humanos, estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos e estabelecer sua memória imunológica.

Na era moderna, a imunização tem sido a forma mais eficaz na prevenção de doenças e todos os anos mais de 3 milhões de vidas são salvas por causa das vacinas. Até o primeiro ano de nascimento há uma série de vacinas que os pais precisam ficar atentos. Dentre elas, existem aquelas aplicadas já nas primeiras horas de vida do bebê, como a primeira dose da hepatite B.

Em seguida, outra vacina fundamental é aquela que deixa um “sinalzinho” no braço, chamada de BCG, aplicada em dose única para prevenir contra as formas mais graves de tuberculose. Além dessas, a vacina da poliomielite, tetravalente (coqueluche, difteria, tétano e hemófilus), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e contra a varicela, pneumococo, meningite c são algumas que devem ser aplicadas obrigatoriamente na infância.

Para acompanhar esse processo de forma organizada, evitando doses repetidas ou um possível esquecimento, é importante ter o guia de vacinação, onde ficará registrado as doses tomadas, a data de aplicação e o lote da vacina. O documento pode ser adquirido no posto de saúde mais próximo e é tão importante quanto a certidão de nascimento da criança. Afinal, ali estará registrada a comprovação de todas as imunizações.

Além de necessária nas consultas médicas, ter a carteira de vacinação é uma forma de exercer a cidadania, visto que é considerada pré-requisito para matrículas nas escolas, principalmente em creches da rede pública. Em algumas empresas o documento também é exigido para que os pais possam garantir benefícios, como plano de saúde e salário-família.

O cartão de vacinação deve ser guardado por toda a vida e mantido sempre atualizado, afinal algumas vacinas são tomadas até a velhice. No entanto, em muitos casos o documento é feito com material pouco resistente, e é preciso alguns cuidados para preservá-lo. Usar uma capa plástica específica, encontrada em papelarias, evitará acidentes, como o contato com a água em dias de chuvas. Procure sempre armazená-lo junto com seus demais documentos importantes. E, se no último caso, ele se perder, é possível solicitar uma nova via no posto de saúde onde foram feitas as vacinações, que mantém um histórico.

Para os pais mais conectados, uma dica é manter o guia de vacinação on-line. Nesse caso, é possível construir seu próprio arquivo e fazer as atualizações, mantendo-o disponível para ser acessado de qualquer lugar pela internet. Além disso, alguns sites possuem a opção de se cadastrar para receber por e-mail o calendário de vacinas do Ministério da Saúde. Mas é preciso atenção, pois além das vacinas regulares, frequentemente há campanhas específicas. Por isso, fique de olho no noticiário e não perca as oportunidades que são oferecidas.

Confira o calendário de vacinação 2015: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao

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