O poder regenerativo das células-tronco: a esperança para futuros tratamentos

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A saúde dos filhos é uma das maiores preocupações de pais e familiares, desde a gestação do bebê. Felizmente, a medicina tem avançado a passos largos no que se refere à prevenção.

Por todo o mundo, há estudos científicos em busca de tratamento para doenças ainda consideradas incuráveis. São publicações científicas que tratam das possibilidades de se utilizar células-tronco do sangue do cordão umbilical, por meio da medicina regenerativa. Nesse aspecto, há boas perspectivas de tratamentos.

De acordo com o Cord Blood Registry, o maior banco privado de congelamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical do mundo, 73% de suas aplicações ocorrem na área de medicina regenerativa, e os outros 27% são utilizados em transplantes.

Os estudos na área da medicina regenerativa se justificam dada a alta capacidade de as células-tronco se multiplicarem e se diferenciarem em diversos tecidos, podendo ser encontradas por todo o corpo humano. Além dessa capacidade de multiplicação, estas células se destacam por serem novas e vitais, por não terem sofrido qualquer interferência do meio ambiente, como estresse, remédios e infecções. São células “puras”, o que aumentam as chances de compatibilidade.

A terapia celular visa o tratamento de doenças por duas vias: a primeira é por meio do repovoamento do organismo do paciente com novas células, como acontece nas transfusões de sangue ou na substituição das células doentes, como nos casos de transplantes de medula-óssea; a segunda é a partir da regeneração das células doentes, na medicina regenerativa.

Doenças que podem ser tratadas a partir das células-tronco do cordão umbilical

A coleta e o armazenamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical representam a esperança de tratamentos em terapia celular, tanto nos casos de transplante de medula-óssea, atualmente com tratamentos para mais de 80 doenças, como na medicina regenerativa, área em que os tratamentos ainda estão em estudos.

Leucemias, linfomas, falências de medula-óssea, imunodeficiências e doenças autoimunes são algumas das doenças que já podem ser tratadas a partir da utilização dessas células. E é por isso que essas unidades microscópicas têm ganhado a atenção da comunidade científica, além de pais e familiares, saiba mais AQUI.

No mundo, mais de 30 mil pessoas já passaram por tratamentos utilizando células-tronco do sangue do cordão umbilical, embora a maioria utilizou amostras doadas de outras pessoas.

Entretanto, é cada vez mais comum o tratamento com essas células no contexto familiar, principalmente entre irmãos, já que a chance de compatibilidade, nesses casos, é de 40%, enquanto que com as células encontradas na medula-óssea a chance cai para 25%.

Muitas doenças são tratadas atualmente e outras ainda estão em estudos. Segundo registros atuais do Clinical Trials, banco de dados sobre estudos clínicos públicos e privados com participantes humanos realizados em todo o mundo, existem 517 estudos com células-tronco do cordão umbilical nas áreas de terapia para encefalopatia neonatal; paralisia cerebral; perinatal; autismo; síndrome de hipoplasia do lado esquerdo do coração; lesão medular crônica; doenças cardiovasculares periféricas; doenças autoimunes, como lúpus, diabetes tipo 1 e esclerose sistêmica; osteoartrites; traumatismos; acidente vascular cerebral (AVC); hidrocefalia congênita; mal de Parkinson; e esclerose múltipla.

E é por isso que as células-tronco presentes no sangue do cordão umbilical passaram a ganhar destaque mundial depois que foram descobertas, abrindo caminho para que empresas públicas e privadas se especializassem em sua preservação. Procure tirar as dúvidas sempre e converse com algum profissional especializado, nada melhor do que uma boa conversa para gerar confiança e ajudar na opção mais adequada.

Como tudo o que se refere aos filhos e à saúde deles, vale a pena procurar saber mais sobre o assunto, pois se trata de uma decisão importante antes do nascimento do bebê.

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