Cuidando do futuro com o congelamento de células-tronco

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Há anos cientistas estudam a importância das células-tronco para a cura e o tratamento de doenças. Alguns estudos experimentais realizados em laboratório já comprovaram os benefícios da atividade das células-tronco de sangue cordão umbilical em utilização em terapias celulares para tratamento de mais de 70 tipos de doenças, como mieloma múltiplo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin, leucemias agudas, tumores germinativos, aplasia de medula óssea, doenças neurológicas, autoimunes, articulares e do fígado.

Para que esse tratamento a base de células-tronco seja utilizado é realizado o processo de congelamento do sangue de cordão umbilical. Os pais que decidem armazenar o material biológico de seus filhos como uma possível aplicação terapêutica no futuro, podem contar com os serviços de empresas especializadas, autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para a realização do procedimento.

No Brasil, há duas possibilidades: o congelamento no sistema público, onde não há custo e o material é doado pela família para o uso de qualquer pessoa, ou em bancos privados, onde o material permanece congelado em nome da família que contratou o serviço.

O que é Criopreservação?

A criopreservação é um processo que consiste em armazenar as células-tronco em temperaturas baixas de forma que elas preservem suas funções biológicas. Durante a atividade, as células são submetidas a um tipo especial de congelamento, feito de forma gradual, até que atinja baixíssimas temperaturas (-196ºC), o que vai garantir que elas mantenham suas características e funções até o momento de um possível descongelamento. É esse procedimento que garante a vida da célula.

A coleta do sangue do cordão umbilical é realizada no momento do nascimento do bebê. Após o corte do cordão umbilical, o profissional de saúde responsável pelo procedimento coleta todo o sangue que é destinado para uma bolsa de armazenamento específica para esse fim.

O serviço tem crescido consideravelmente desde o primeiro transplante realizado há cerca de 25 anos. No país, mais de 77 mil amostras estavam armazenadas em bancos privados até o final de 2012, segundo dados de relatório anual da Anvisa. Atualmente, mais de 30 mil pessoas em todo o mundo já receberam tratamentos de saúde através da aplicação de células-tronco de sangue de cordão umbilical e as pesquisas avançam a cada dia, apresentando novas e boas alternativas terapêuticas.

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