A drenagem linfática, massagem que se tornou famosa entre as mulheres por auxiliar na redução da temida retenção de líquido, pode ser também um importante aliada para amenizar os desconfortos da futura mamãe durante a gestação.

Segundo a fisioterapeuta Júlia Braga, por meio de movimentos de pressão suaves e ritmados e do bombeamento dos gânglios linfáticos, a drenagem linfática ajuda a reduzir os edemas e inchaços provocados pelo aumento da retenção de líquidos, bastante comuns durante a gravidez.

“Além disso, a massagem ajuda a estimular a circulação sanguínea e linfática, diminui a sensação de cansaço das pernas, reduz e previne celulites, varizes e estrias, nutre e oxigena os tecidos corporais, estimula a lactação e ajuda a relaxar”, destaca.

Cuidados especiais

Mas, mesmo diante de tantos benefícios, a gestação é uma fase que exige diversos cuidados especiaise, por isso, as massagens só devem ser iniciadas após a liberação do médico obstetra. Segundo Júlia, grávidas com hipertensão arterial, insuficiência renal, trombose venosa profunda ou infecções de pele devem evitar o procedimento.

Após a autorização do médico, o fisioterapeuta conseguirá avaliar a frequência e a intensidade das massagens. “Vale ressaltar ainda que a drenagem deve ser evitada no primeiro trimestre da gestação, período de maior risco de abortos espontâneos e má formação fetal. Ela pode ser realizada do quarto mês até o final da gestação”, explica Júlia.

Outro detalhe importante e que deve ser avaliado pela futura mamãe é quem realizará o procedimento. “Procure sempre um fisioterapeuta, profissional mais adequado para esse tipo de tratamento. Quando feita de maneira incorreta, a drenagem pode causar hematomas, dores, desconfortos ou até mesmo aumentar o inchaço”, finaliza a fisioterapeuta.