A tecnologia para o congelamento do sangue de cordão umbilical

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Algumas tecnologias são sempre bem-vindas, afinal simplifica nosso dia a dia em muitos aspectos e em alguns casos amplia nossa perspectiva de vida. É assim com os avanços da medicina, que têm possibilitado aos seres humanos dispor de alternativas no âmbito da saúde impensáveis até pouco tempo atrás.

E como nas demais inovações, que vão se aperfeiçoando com o passar do tempo, com a criopreservação de células do sangue do cordão umbilical não tem sido diferente. Essa técnica, criada há 25 anos, descortinou um novo mundo de possibilidades. No Criobanco, por exemplo, que realiza o armazenamento desde 2004, a alta tecnologia pode ser observada em todas as etapas do processo.

Após a realização da coleta no momento do parto, o sangue de cordão umbilical é transportado em uma caixa térmica refrigerada por acumuladores de frio à base de butanodiol, que assegura alto nível de performance na conservação de temperatura, que, por sua vez, são monitoradas e registradas em tempo integral através de dataloggers embutidos no interior da caixa. Tais medidas asseguram melhores condições e controles para que o sangue seja conservado no intervalo de temperatura adequado até a chegada ao laboratório de processamento.

O processamento do sangue de cordão umbilical para a separação da parte rica em células-tronco apresenta uma evolução tecnológica significativa. Antes realizado manualmente, essa etapa foi automatizada através de equipamento de fabricação suíça, que propicia um maior aproveitamento das células-tronco contidas no sangue de cordão umbilical, além da segurança do procedimento, uma vez que minimiza a intervenção humana.

O Criobanco conta também com um equipamento denominado citômetro de fluxo, que atua na identificação e quantificação de células disponíveis na amostra. A tecnologia se estende também aos tanques de armazenamento. Normalmente as bolsas com as amostras de células-tronco são submersas em nitrogênio líquido, mas, com a tecnologia adotada pelo Criobanco, elas são criopreservadas sem contato direto com a fase líquida do nitrogênio, embora usufrua da capacidade máxima de resfriamento do nitrogênio, ou seja, temperatura de -196ºC.

Essa tecnologia elimina a possibilidade de contaminação cruzada, na qual, tendo o nitrogênio líquido como veículo, uma amostra pode transmitir micro-organismos para uma outra. Vale ressaltar que, através dessa inovação tecnológica, minimizam-se riscos de rompimento das bolsas contendo as células armazenadas.

“Mitigação de riscos é a nossa principal orientação e temos convicção de que a união de tecnologia com o controle de qualidade é imprescindível para uma efetiva gestão de todos os riscos envolvidos em nossos serviços”, diz Andrelisa Soares, Coordenadora de Qualidade do Criobanco.

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