A tecnologia no processo de criopreservação

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A inovação está presente em cada etapa da criopreservação, da coleta ao processamento, o que garante maior controle da segurança e qualidade.

Não há como negar que o avanço tecnológico permitiu avanços significativos para a sobrevivência humana e certamente uma das áreas que mais se beneficiou foi a medicina, que conseguiu desenvolver novos tratamentos, criar novos experimentos e descobrir a cura de inúmeras doenças, algumas incuráveis até pouco tempo atrás.

Foi graças à tecnologia que a criopreservação de células-tronco de sangue do cordão umbilical, técnica criada há quase 30 anos, saiu dos laboratórios de pesquisas e chegou ao alcance do público. A inovação continua presente no procedimento, fazendo a diferença ao permitir maior controle e garantindo a segurança e a qualidade do resultado final. No Criobanco, por exemplo, que realiza o a coleta, o processamento e armazenamento de células-tronco desde 2004, a alta tecnologia pode ser observada em todas as etapas do processo:

Na coleta

Após a realização da coleta no momento do parto, o sangue de cordão umbilical do bebê é transportado em uma caixa térmica refrigerada por acumuladores de frio à base de butanodiol, que asseguram alto nível de performance na conservação de temperatura. Cada caixa é monitorada e registrada em tempo integral através de dataloggers embutidos em seu interior. Tais medidas asseguram melhores condições e controles para que o sangue seja conservado no intervalo de temperatura adequado até a chegada ao laboratório de processamento.

No processamento

O processamento do sangue de cordão umbilical para a separação da parte rica em células-tronco apresenta uma evolução tecnológica significativa. Antes realizado manualmente, essa etapa foi automatizada através de equipamento de fabricação suíça, que propicia um maior aproveitamento das células-tronco contidas no sangue de cordão umbilical, além da segurança do procedimento, uma vez que minimiza a intervenção humana. O Criobanco conta também com um equipamento denominado citômetro de fluxo, que atua na identificação e quantificação de células disponíveis na amostra.

No armazenamento

A tecnologia se estende ainda aos tanques de armazenamento. Normalmente as bolsas com as amostras de células-tronco são submersas em nitrogênio líquido, mas, com a tecnologia adotada pelo Criobanco, elas são criopreservadas sem contato direto com a fase líquida do nitrogênio, embora usufrua da capacidade máxima de resfriamento do nitrogênio, ou seja, temperatura de -196ºC. Essa tecnologia elimina a possibilidade de contaminação cruzada, na qual, tendo o nitrogênio líquido como veículo, uma amostra pode transmitir micro-organismos para uma outra. Vale ressaltar que, através dessa inovação, minimizam-se riscos de rompimento das bolsas contendo as células armazenadas.

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