Um futuro de possibilidades

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Com os constantes avanços nas pesquisas em todo o mundo, a criopreservação das células-tronco do sangue do cordão umbilical vem se consolidando como uma importante possibilidade de tratamento para doenças até então incuráveis.

Como as células-tronco do sangue do cordão umbilical podem ajudar no futuro do meu filho? Essa é uma dúvida muito comum entre pais e mães. Afinal, estamos falando de uma área que ainda envolve estudos. Porém, sabe-se que essas pesquisas estão avançando em todo o mundo e que o uso desse rico material biológico vem se consolidando, principalmente na última década, como uma importante alternativa de tratamento para diversas doenças, capaz de proporcionar mais oportunidades para as crianças e tranquilidade para os pais, que veem na criopreservação um ato de prevenção, carinho e cuidado.

Isso por que as células-tronco encontradas no sangue do cordão umbilical são capazes de se multiplicar e diferenciar em outras células, abrindo um leque de possibilidades de tratamento para mais de 80 doenças, representando um caminho promissor para a medicina e para as famílias. Além disso, sua utilização em tratamentos no futuro é bastante promissora uma vez que os avanços nas pesquisas, tanto pré-clínicos (com experimentações em animais) quanto clínicos (com experimentação em humanos), têm demonstrado que as gerações vindouras devem desfrutar de caminhos ainda melhores, com alternativas para doenças até então incuráveis.

Essas perspectivas, aliadas à valorização da vida e da saúde, são o principal motivo para que centenas de pais e mães tomem a importante decisão de criopreservar. E mais do que isso: decidam por manter esse material tão especial armazenado. Afinal, nos bancos, as células-tronco ficam devidamente protegidas e preservadas, para que, em caso de necessidade, possam ser utilizadas eventualmente no futuro, sejam em aplicações autólogas (usados pela própria criança), ou entre irmãos, quando as chances de compatibilidade chegam a 50%.

Pensando lá na frente

Estudos mostram que quase 4 milhões de famílias em todo o mundo e mais de 100 mil no Brasil já guardaram as células-tronco do sangue de cordão umbilical de seu bebê como forma de prevenção para possíveis tratamentos de saúde. Mais de 1.100 pessoas foram tratadas, sendo aproximadamente metade delas em casos de transplante de medula óssea e outra parte em experimentos clínicos. Além disso, pesquisas internacionais apontam que, de cada 7 mil amostras armazenadas em todo o mundo, uma já foi utilizada. Somente o Criobanco já fez o descongelamento de duas amostras, com sucesso no tratamento de doenças raras, dados esses comprovados pela Associação Brasileira de Bancos de Células-Tronco (ABBCT), entidade da qual o Criobanco faz parte.

Para o futuro, as perspectivas são ainda maiores. Segundo o Centro Internacional de Pesquisa em Sangue e Medula (CIBMTR), uma a cada 400 pessoas deverá utilizar suas próprias células-tronco hematopoiéticas (como as do sangue de cordão umbilical) até seus 70 anos de idade. Afinal, muitas pesquisas buscam a comprovação da eficiência do material em doenças como tumores primários no cérebro, câncer de pele, lesões na medula óssea, diabetes, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, paralisia cerebral, autismo, entre outras.

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