O potencial de multiplicação e diferenciação das células-tronco do sangue do cordão umbilical em diversos tipos celulares vem as colocando no centro de pesquisas em todo o mundo, que buscam na medicina regenerativa a cura para doenças cujos tratamentos ainda são pouco ou nada eficazes. Nesse sentido, inúmeros avanços têm sido divulgados, comprovando que tal material biológico é capaz de proporcionar um futuro com mais possibilidades para as crianças.

Isso porque o sangue de cordão umbilical contém diferentes tipos de células-tronco: hematopoiéticas, que continuamente repõem nosso sistema sanguíneo e são encontradas em grande quantidade na medula-óssea e no sangue do cordão umbilical; e mesenquimais, que dão origem principalmente às células adiposas, cartilaginosas e ósseas, sendo encontradas em grande quantidade na medula óssea, no tecido do cordão umbilical, na gordura e, em menor quantidade, no sangue do cordão umbilical.  Esse potencial impulsionou uma série de experimentos que já apresentam resultados comprovados para o tratamento de mais de 80 tipos de doenças.

As amostras armazenadas nos principais bancos privados do mundo possibilitaram mais de 1.100 usos terapêuticos. Destes, aproximadamente 500 casos foram de transplantes para tratar doenças como leucemias, anemias graves e talassemia. Os outros 600 se trataram de infusões experimentais, predominantemente autólogas – quando as células-tronco são colhidas do paciente para tratamento próprio -, a maioria dentro de ensaios clínicos em paralisia cerebral e diabetes.

Estudos atuais

Pesquisas buscam a comprovação do uso de células-tronco do sangue do cordão umbilical no tratamento de doenças como: acidente vascular cerebral, degeneração do tecido neural por idade, lesão aguda induzida da coluna, trauma cerebral induzido, síndrome hipóxico-isquêmica neonatal, lesões cerebrais pré-natais, esclerose lateral amiotrófica, doenças do fígado, lesão da medula espinhal, paralisia cerebral em crianças, encefalopatia hipóxico-isquêmica, diabetes tipo 1 na criança, doenças vasculares, isquemia crítica de membros inferiores, autismo, paralisia cerebral, diabetes mellitus, encefalopatia hipóxico-isquêmica, injúria cerebral por trauma ou anóxia, acidente vascular cerebral, retardo no desenvolvimento, perda auditiva adquirida, paralisia cerebral, entre outras.

Paralisia cerebral

Em 2013, médicos do Hospital Universitário de Bochum, na Alemanha, divulgaram o sucesso do tratamento de uma criança que sofria de paralisia cerebral, realizado a partir de células-tronco do próprio paciente. O caso, o primeiro do mundo, aconteceu com um menino de 2 anos que sofreu uma parada cardíaca e ficou com graves danos cerebrais que o levaram ao estado vegetativo.

Com poucas chances sobrevivência, os pais sugeriram a utilização do sangue do cordão umbilical do filho, congelado em seu nascimento. Nove semanas após o dano cerebral, os médicos começaram a administrar as células-tronco por via intravenosa. Dois meses depois, a criança aprendeu a falar frases simples e a se mover, e em cerca de 40 meses já era capaz de comer de forma independente e a andar com ajuda.

Os tratamentos experimentais com células-tronco do sangue do cordão umbilical em crianças portadoras de paralisia cerebral vêm ganhando destaque mundial. Atualmente, dois estudos americanos e um coreano estão listados e em andamento, ambos testando a segurança e eficácia do tratamento.

Confira a matéria completa sobre paralisia cerebral em: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/menino-de-dois-anos-curado-de-paralisia-cerebral-com-celulas-tronco-8498805.html.

Tratamentos atuais

Diversos tipos de doenças já são tratados atualmente com o transplante alogênico de medula óssea. São eles: leucemias, linfomas, síndromes de falência da medula óssea, hemoglobinopatias, mielodisplasias, histiocitoses, doenças de neutrófilos, imunodeficiências, doenças autoimunes, desordens plaquetárias, porfiria, doenças do metabolismo, entre outras.

Preparamos uma lista completa e atualizada das principais aplicações com células-tronco de cordão umbilical.

Acesse: http://celulastronco.criobanco.com.br/perspectivas-de-tratamento-com-uso-de-celulas tronco.php