A medicina regenerativa e o papel das células-tronco

0 Total Twitter 0 Facebook 0 Google+ 0 Filament.io 0 Total ×

Com o advento da tecnologia, a medicina pôde avançar a passos largos, particularmente nas últimas décadas. E essa evolução não dá sinais de ter chegado ao fim; pelo contrário, cada vez mais pesquisadores se aprofundam em aprimorar técnicas capazes de diminuir o sofrimento físico e psíquico dos seres humanos, seja tratando, corrigindo, curando, ou mesmo substituindo alguma(s) ‘parte(s)’ imperfeita(s) do organismo por outras mais saudáveis, em busca da longevidade com qualidade de vida.

E é nesse contexto que surge a medicina regenerativa, um campo relativamente novo, já que o termo foi citado pela primeira vez num artigo norte-americano em 1992. Sua área de atuação se dá na aplicação de princípios de engenharia e de ciências da saúde para promover a substituição ou a regeneração de células, tecidos ou órgãos humanos com objetivo de restaurar as funções normais do organismo.

Também conhecida como “engenharia de tecidos humanos”, a medicina regenerativa se tangibiliza de diferentes formas, tanto por meio da substituição ou troca de tecidos e órgãos danificados, quanto pela possibilidade de realizar implantes celulares, na tentativa de fazer um organismo debilitado se recuperar.

É nesse ponto que a medicina regenerativa e as células-tronco se cruzam. As células-tronco têm sido as principais responsáveis pela evolução das técnicas de regeneração, devido à alta capacidade de autorrenovação delas e de diferenciarem-se em outras células, com funções específicas.

Classificadas em tipos distintos – embrionárias (quando geradas no momento da formação de um feto) e adultas (encontradas em todo o organismo de um ser humano) – por muito tempo, considerou-se que as células-tronco embrionárias fossem as únicas capazes de se transformarem em diferentes tecidos. Entretanto, estudos atuais certificam que as células-tronco adultas, como as provenientes da medula óssea e do sangue do cordão umbilical, também possuem essa característica.

Com isso, ampliou-se um novo horizonte para os pesquisadores, que estão dedicados a transformar o tratamento de doenças hematológicas, diabetes, artroses, doenças cardíacas, esclerose múltipla, entre outras. Essa evolução promove uma mudança de expectativa para uma realidade clínica, em que a medicina regenerativa pode ser consolidada como a mais promissora revolução de saúde de um futuro próximo e uma das maiores conquistas da humanidade.

Deixe seu comentário

Seu e-mail não será publicado.


*


0 Total Twitter 0 Facebook 0 Google+ 0 Filament.io 0 Total ×